terça-feira, 21 de março de 2023

Dia Mundial da Poesia, 2023 - Eugénio de Andrade


Em 2023, assinalamos o Dia Mundial da Poesia, celebrando o centenário do nascimento do poeta Eugénio de Andrade, pseudónimo de José Fontinhas.

Nasceu em  Póvoa de Atalaia, Fundão, a 19 de Janeiro de 1923 e faleceu no Porto, a 13 de Junho de 2005.
Com 7 anos de idade acompanha a mãe para Castelo Branco e fixa-se em Lisboa em 1932. Neste mesmo ano termina os estudos primários que iniciara na aldeia natal.

Por volta dos 12 anos, descobre a biblioteca de um vizinho e começa a ler intensamente, Júlio Verne, Jack London e Alexandre Dumas, os clássicos e românticos portugueses, os romances de Dostoievski, Tolstoi e Gorki e poesia de António Botto.

Em 1943, Eugénio de Andrade instala-se em Coimbra. Nesta cidade trava amizade com Miguel Torga e aí publica, em 1946, uma antologia poética de Garcia Lorca. Regressa a Lisboa no final desse mesmo ano e em 1947 ingressa no funcionalismo público. Publica em 1948 aquele que viria a ser o seu livro de consagração e o mais reeditado dos seus textos: As mãos e os frutos.

Por essa altura faz amizade e convive com outros poetas como Mário Cesariny e Sophia de Mello Breyner Andresen.
Fixa residência no Porto em 1950.

Obras editadas:
- Narciso (1970); Adolescente (1942); Coração do dia (1958); Ostinato Rigore (1964); Véspera da água (1973); Escrita da terra e outros epitáfios (1974); Matéria Solar (1980); O peso da sombra (1982); Branco no Branco (1984); Vertentes do olhar (1987); O sal da Língua (1995); Os sulcos da sede (2001).
Principais prémios: Prémio da crítica do centro português da associação internacional de críticos literários, 1985 (Branco no Branco);
Prémio D. Dinis, 1987 (Vertentes do olhar);
Grande prémio Vida Literária da Associação portuguesa de escritores, 2000;
Prémio Pen de Poesia, 2001 (Sulcos da sede);
Prémio Camões, 2001
Prémio de Poesia da revista Poesia e Homem, Cantão, China, 2004.

Escreveu dois livros dedicados à infância: A Égua Branca e Aquela Nuvem e Outras.



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