Encontrá-mo-la
numa tese de mestrado com o título Práticas narrativas e perfis de
contadores de histórias desenvolvida na Universidade do Minho por Mariana
Ribeiro.
A arte de contar histórias
interessa-nos a todos, pais, professores e bibliotecários, na medida em que nos
aproxima da leitura, numa versão partilhada e nos ajuda a criar e a desenvolver
laços entre gerações, reforçar a identidade, partilhar afetos.
Em Portugal, eventos como As
Palavras Andarilhas de Beja provam o interesse que esta atividade tem vindo
a adquirir e dá a conhecer a existência de muitos profissionais que animam
bibliotecas públicas e escolares e outros encontros ligados ao mundo do livro e
da leitura.
A referida dissertação trata a
envolvência da narrativa no desenvolvimento humano, bem como os vários perfis
de narradores profissionais e contadores de histórias, entre eles Rodolfo
Castro e António Fontinha. Aborda ainda a formação da pessoa como contadora
profissional e a importância da formação empírica, adquirida na prática da
contação.
Foca a questão da memória oral
nacional e estrangeira e termina com uma reflexão fundamentada sobre a prática
da narração e contação de histórias e da sua mais-valia para o desenvolvimento do
ser humano, em particular, durante a sua infância.
Bibliografia:
CASTRO, Rodolfo - A intuição leitora, a intenção narrativa. 1ª. ed. Lisboa: Ana Paula Faria - editora, Unipessoal, Lda, 2012. ISBN: 978-972-8920-82-1.
RIBEIRO, Mariana - Práticas narrativas e perfis de contadores de histórias. Braga: Universidade do Minho, 2013. Disponível em www< http://hdl.handle.net/1822/25989>
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