domingo, 21 de março de 2021

Fernão Não, Fernão Sim de Alexandre Honrado e Miguel Feio

Mais um livro candidato à eleição de Miúdos a votos: Qual o livro mais fixe? do 1.º ciclo, mais direcionado a um público infantil. Conta-nos a aventura de Fernão de Magalhães e a sua volta ao mundo, naquela que foi a primeira viagem de circum-navegação realizada entre 1519 e 1522, constituindo-se como um marco incontornável no conhecimento científico e na História da civilização humana.


Sinopse

Numa altura em que se comemoram os 500 anos do início da viagem de circum-navegação de Fernão de Magalhães, Alexandre Honrado e Miguel Feio brindam os leitores com uma animada história sobre Pedro Pulo, um jovem que tinha o sonho de viajar e correr mundo, tal como fez o navegador português.

O livro inclui uma secção final com um resumo sobre os legados da Expansão que esta aventura marítima originou em Portugal e no mundo.

Um projeto que conta com o apoio da Comissão Nacional da UNESCO, da Organização de Estados Ibero-Americanos (OIE) e do Externato Frei Luís de Sousa, membro das Escolas Associadas da UNESCO e da Rede de Escolas Magalhânicas.

 


Biografia

Alexandre Honrado, considerado um autor de referência na literatura para a infância e juventude, tem dezenas de títulos publicados, alguns premiados e traduzidos (de Espanha à Coreia do Sul), com presença destacada no Plano Nacional de Leitura e nas escolas e bibliotecas nacionais. 

Na Planeta assina alguns desses títulos de êxito, várias vezes reeditados e de grande aceitação entre os seus leitores.

 



Miguel Feio, estreou-se no mundo da literatura infanto-juvenil, em parceria com Alexandre Honrado, com a história “A República dos Patudos”. 
Reedita agora a parceria com “Fernão Não Fernão Sim, Vamos dar a Volta ao Mundo”, a propósito da comemoração do 5º centenário da Viagem de Fernão Magalhães, o que he dá um prazer especial pois é membro da Rede de Escolas Magalhânicas e Coordenador de Escolas UNESCO.

in https://www.planetadelivros.pt/



Ilustradora

Patrícia Furtado nasceu em Lisboa em 77, ano da Guerra das Estrelas. Aprendeu a ler aos três anos e por volta dos seis já ostentava um belíssimo par de óculos. 
Passava os intervalos das aulas enterrada em livros e nunca tinha os cadernos em dia. Estavam cheios de rabiscos. Também escrevia muitas histórias e queria ser escritora quando crescesse. Ou detetive, o que teria sido uma péssima ideia, já que é a pessoa mais distraída do mundo. 
Aos 16, ganhou uma viagem de autocarro pela Europa com um conto que escreveu, mas por essa altura, já tinha mudado de ideias e escolhido as Belas Artes. 
Depois de estudar Design de Comunicação, trabalhou num atelier de design, e, passado um ano, mudou-se para Londres, onde trabalhou numa loja de fotocópias. 
Decidiu, por fim, ser designer por conta própria. De volta a Lisboa, passou pelo The Lisbon Studio, e virou-se para a ilustração. Desenhou dezenas de capas, ilustrou pilhas de livros, e conviveu com alguns dos seus autores favoritos. 
Um dia, lembrou-se de que ainda ia a tempo de ser também escritora, e voltou às suas histórias.

Algumas das ilustrações de Fernão Sim, Fernão Não




Outras maneiras de apreciar e compreender melhor  Fernão Sim, Fernão Não


Vídeo:
Miguel Feio, coautor do livro «Fernão Não, Fernão Sim ­– Vamos dar a volta ao Mundo», apresenta-nos Pedro Pulo, um rapaz que tinha o sonho de viajar e correr mundo, tal como fez o navegador português Fernão de Magalhães. Venha daí numa viagem recheada de aventuras.




A grande viagem de Fernando de Magalhães

Quem foi Fernão de Magalhães?
Foi um militar e navegador, que nasceu no Norte de Portugal, não se sabe ao certo onde, e viveu nos séculos XV e XVI, o tempo dos Descobrimentos. Ficou célebre por comandar a expedição que partiu em 1519 de Sevilha e que, três anos depois, completou a primeira volta ao Mundo da história, feita por mar. Por isso se chama circum-navegação.

Ele queria dar a volta ao mundo?
Não. Ele queria provar que se podia navegar diretamente do Oceano Atlântico para o Oceano Pacífico e chegar às Molucas, ilhas que hoje fazem parte da Indonésia e eram muito ricas em especiarias. Naquele tempo, esses produtos eram raros e muito valiosos.

Porque é que, sendo português, fez a viagem ao serviço de Espanha?
Pelo Tratado de Tordesilhas, de 1494, o Mundo estava dividido a meio, entre portugueses e espanhóis. O caminho para a Índia era português desde 1498, quando Vasco da Gama lá chegou, e o nosso rei, D. Manuel I, dominava o comércio das especiarias. A ideia de Magalhães não interessava a Portugal, mas sim ao rei de Espanha, Carlos I.

Quantos navios saíram de Espanha e quantos deram a volta ao mundo?
À partida, a armada tinha cinco navios, mas só um regressou a Espanha, em setembro de 1522.

E quantos tripulantes?
No início, eram cerca de 250 homens, mas só 18 chegaram ao fim. Alguns revoltaram-se e regressaram a Sevilha mais cedo, mas a maioria morreu durante a viagem, incluindo o próprio Fernão de Magalhães.

Como morreu Fernão de Magalhães?
Morreu em combate com nativos na ilha de Mactan, nas Filipinas, em abril de 1521. Não chegou às Molucas, como pretendia. Só em novembro desse ano é que os sobreviventes atingiram as ilhas das especiarias.

E como acabaram por dar a volta ao mundo?
O plano inicial era ir às Molucas, carregar os navios de especiarias e voltar para trás, pelo Oceano Pacífico. Mas as condições de navegação, como os ventos e as correntes marítimas, não ajudaram, e o último navio, comandado pelo espanhol Juan Sebastián Elcano, acabou por fazer o caminho que era dos portugueses, atravessando o Oceano Índico, dando a volta a África e indo para norte, pelo Atlântico, até regressar ao ponto de partida.

Qual foi a grande descoberta de Fernão de Magalhães?
Ao passar do Oceano Atlântico para o Pacífico, atravessando um labirinto de canais, na ponta sul da América, que ficou depois a chamar-se Estreito de Magalhães, o navegador português provou que era por mar, e não por terra, que se podia percorrer o Mundo inteiro.


Os cinco navios da expedição de Fernão de Magalhães 


Fonte: The Granger Collection, Nova Iorque,
https://kids.britannica.com/students/assembly/view/148291




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