Sinopse
Biografia
Licenciada em Ciências Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, foi professora do Ensino Técnico, Preparatório e Secundário, nas disciplinas de Língua Portuguesa e História.
Organizou a Antologia da Poesia Moderna Portuguesa (1940/1967), em 1976, e, dois anos mais tarde, a Novíssima Antologia da Moderna Poesia Portuguesa, em parceria com o poeta Ernesto M. de Melo e Castro.
De 1974 a 1986, foi Diretora do Departamento de Programas Infantis e Juvenis da RTP, tendo sido autora e produtora de inúmeros programas.
Foi Assessora do Provedor de Justiça, de 1993 a 1998, sendo da sua responsabilidade as primeiras linhas de apoio a crianças e idosos em Portugal. Criadora do conceito e responsável pelo nome do "Pirilampo Mágico", foi autora, durante seis anos, das letras das canções dessa campanha solidária que dura até hoje.
Maria Alberta Menéres é autora de mais de 100 livros infantis e juvenis, muitos publicados pelo Grupo Porto Editora, com merecido destaque para Ulisses, que conta já com 45 edições e mais de um milhão de exemplares vendidos. Fez traduções, adaptações, dezenas de peças de teatro, para além de uma sólida obra de poesia adulta.
Em 1986 recebeu o Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças, «pelo conjunto da sua obra literária e a manutenção de um alto nível de qualidade». Em 2010, foi agraciada com a Condecoração da Ordem de Mérito Civil no grau de Comendador.
Faleceu em Lisboa, a 15 de abril de 2019, com 88 anos de idade.
in https://www.wook.pt/livro/ulisses-maria-alberta-meneres/16673839
Queres conhecer melhor a autora?
Então não deixes de ler DN entrevista Maria Alberta Menéresa por Catarina Pires, realizada no dia 3 de Junho de 2010, acompanhada da sua filha, a cantora Eugénia Melo e Castro. Nela revela a sua divertida personalidade e algumas das muitas traquinices que fazia na sua infância. Deixamos aqui apenas o excerto sobre o livro Ulisses:
"O Ulisses é um dos seus best-sellers. Conte então como aconteceu?
M.A.M. – Na Pedro Santarém, uma das últimas escolas onde estive como professora, a certa altura tinha de fazer aulas de substituição de cada vez que uma professora faltava. E então, como não eram meus alunos e não os conhecia, comecei a contar o Ulisses e isto durou o ano inteiro. Às tantas todos queriam ouvir a história e acabei numa sala polivalente enorme a contar o fim.
Escrevi-o em cinco dias e foi escrito tal e qual como foi contado. Tem uma grande oralidade, mas resulta muito bem porque as crianças quando o leem é como se estivessem a ouvir a história. Mas tudo começou de uma tentativa de captar a atenção dos miúdos e fazê-los interessarem-se pelo que estava a contar."
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